Ministério da Saúde recomenda dose de reforço para crianças de 5 a 11 anos Municípios
Ministério da Saúde recomenda dose de reforço para crianças de 5 a 11 anos; CNM orienta gestores municipais
O Ministério da Saúde (MS) publicou uma nota técnica recomendando a aplicação de dose de reforço da vacina Covid-19 para todas as crianças entre 5 e 11 anos. Segundo o ministério, a orientação, que considera todos os estudos científicos que apontam um aumento da proteção com a dose complementar, foi publicada na última quarta-feira, 4 de janeiro.
Cabe ressaltar que o intervalo entre a segunda dose e o reforço deverá ser a partir de quatro meses. A imunização complementar, para as crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) recomenda a realização de ações de vacinação em escolas, shoppings, igrejas e outros estabelecimentos nas comunidades, a fim de obter uma cobertura vacinal satisfatória contra Covid-19 nesta faixa etária.
Para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço. Em outra sub análise, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária.
O Ministério aponta que os resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a Covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado, deve procurar um posto de vacinação. O Ministério da Saúde também recomenda a administração simultânea de vacinas Covid-19 com os outros imunizantes do calendário vacinal para proteger as crianças contra outras doenças.
Confira a nota técnica na íntegra clicando aqui.
Da Agência CNM de Notícias, com informações do Ministério da Saúde