Programa capacitará mais de 380 mil agentes comunitários Municípios
Programa Saúde com Agente foi lançado nesta terça-feira (8) no Palácio do Planalto – Foto: Alan Santos/PR
Trezentos e oitenta e um mil agentes comunitários serão capacitados em todo o Brasil. É o que prevê o programa Saúde com Agente, lançado nesta terça-feira (8) no Palácio do Planalto. A cerimônia contou com as presenças do Presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Agora, os profissionais da área passarão por cursos que permitirão maior e melhor atuação na Atenção Primária. Serão investidos mais de R$ 300 milhões no programa e R$ 4,8 bilhões para o pagamento do salário dos agentes.
A ideia é que, após a formação, os agentes comunitários assumam mais funções no atendimento à população. Além de ensinar, por exemplo a fazer soro caseiro e a matar mosquitos, irão, também, levar informações sobre doenças e saúde.
“Estamos criando um curso de formação ímpar na história do Brasil e do mundo, planejado para ser executado em 35 semanas, que certificará com novas competências e habilidades 381 mil agentes de saúde espalhados por todo o Brasil. Esse contingente consegue chegar em cada comunidade, em cada município brasileiro”, afirmou a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro.
Segundo a secretária, esses agentes serão capacitados para atuar nas linhas do ciclo de vida e vão, por exemplo, avaliar a saúde bucal e o crescimento das crianças, além de orientar sobre a caderneta de vacinação. As mulheres e os homens em idade reprodutiva, os idosos e os doentes crônicos, com diabetes e hipertensão também receberão, a partir de agora, atenção especial desses profissionais.
“O que se espera desse curso é que em pouco tempo nós tenhamos uma redução dramática dos indicadores hoje negativos da Atenção Primária de Saúde”, acrescentou Mayra Pinheiro.
Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o Programa Saúde com Agente ajudará, sobretudo, a reduzir os custos do Sistema Único de Saúde (SUS) e as filas de espera nos hospitais e postos de saúde de todo o país.
“Esse programa visa a ter precocidade na descoberta de doenças, doenças que podem ser tratadas rapidamente e que evitam que elas se agravem. Essa foi a grande lógica desse programa”, ressaltou.