Uncisal amplia oportunidades de Iniciação Científica e Tecnológica com novos editais e financiamentos Municípios
Programas completam 21 anos em 2024 e têm gerado artigos, capítulos de livro e trabalhos de conclusão de curso
Eduardo Almeida / Ascom Uncisal
Criados pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação no ano de 2003, os programas de Iniciação Científica da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) vêm acumulando conquistas ao longo de seus 21 anos. Os programas conseguiram elevar exponencialmente o número de oportunidades, com ampliação de bolsas de fomento, garantindo produção de conhecimento e fortalecendo a pesquisa na Uncisal.
A Iniciação Científica tem como proposta desenvolver em estudantes o pensamento científico, sob a orientação de professores e servidores técnicos mestres e doutores da Uncisal. No ciclo 2023-2024, a instituição conta com a participação de 124 estudantes e 51 orientadores em projetos financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) e por bolsas próprias.
A modalidade cresceu tanto na universidade que hoje inclui estudantes do ensino médio e também da pós-graduação stricto sensu. “Atualmente, além dos programas de Iniciação Científica, nós contamos com programas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, de Iniciação Científica Ensino Médio, de Iniciação Científica relacionado ao Centro de Diagnóstico e Imagem e Iniciação Científica voltada aos programas de pós-graduação stricto sensu”, explica Emanuele Mariano, chefe de Iniciação Científica da Uncisal.
A universidade publica anualmente editais para seleção de projetos. Podem participar estudantes de graduação de qualquer curso, estudantes de pós-graduação e estudantes do ensino médio, desde que vinculados a um grupo de pesquisa e a um projeto submetido por professor ou servidor técnico da universidade com mestrado ou doutorado. Os projetos passam por um processo de avaliação e, se aprovados, são desenvolvidos em 12 meses.
“Fui aluna de Iniciação Científica durante a graduação. Então, quando participei da minha seleção de mestrado, já tinha artigos publicados, o que me deu uma vantagem competitiva muito grande. O mesmo aconteceu no doutorado. Tento hoje estimular os meus orientandos a se desenvolver e ser um pouco do que os meus orientadores foram para mim. A Iniciação Científica é um passo muito importante dentro da universidade”, ponderou Juliane Cabral.
As pesquisas desenvolvidas na Iniciação Científica têm gerado uma série de produtos, como eventos científicos, trabalhos acadêmicos e publicações de artigos e capítulos de livros. Elas também têm sido utilizadas em trabalhos de conclusão de curso, garantindo produção científica relevante para a universidade e para os pesquisadores.
Para Emanuele Mariano, chefe de Iniciação Científica da Uncisal, uma série de fatores tem contribuído para a ampliação da área na universidade. “Conseguimos ampliar o nosso corpo docente, com o aumento da carga horária, o que favoreceu muito a participação na Iniciação Científica. Também conseguimos ampliar o número de bolsas de fomento, estimulando ainda mais a participação. E houve a melhoria da estrutura física da Uncisal”, aponta.
Apesar do crescimento, Emanuele Mariano ressalta que a adesão aos programas pode ser ainda maior. “Nossa ideia é estimular para que cada vez mais professores, sejam de cursos de bacharelados ou de cursos superiores tecnológicos participem dos programas. Para os alunos, nossa sugestão é que os interessados procurem grupos de pesquisa e busquem entender como podem contribuir e participar”, concluiu a chefe de Iniciação Científica.
A professora e pesquisadora Juliane Cabral é uma das orientadoras com projetos aprovados na área de Iniciação Científica. Ela revela que a pesquisa sempre a acompanhou ao longo da sua trajetória acadêmica e que a Iniciação Científica contribuiu para que ela conseguisse aprovação em programas de mestrado e doutorado. Atualmente, ela orienta tanto alunos de cursos de graduação da Uncisal como estudantes do ensino médio.
“Fui aluna de Iniciação Científica durante a graduação. Então, quando participei da minha seleção de mestrado, já tinha artigos publicados, o que me deu uma vantagem competitiva muito grande. O mesmo aconteceu no doutorado. Tento hoje estimular os meus orientandos a se desenvolver e ser um pouco do que os meus orientadores foram para mim. A Iniciação Científica é um passo muito importante dentro da universidade”, ponderou Juliane Cabral.
O estudante Daniel dos Santos Almeida participa de seu segundo projeto de Iniciação Científica. A experiência, aponta, vem contribuindo possibilitando múltiplas vivências, ampliando o seu conhecimento sobre o mundo da ciência e produção científica e possibilitando a sua participação em eventos científicos.
“Um dos principais produtos que obtivemos foi a publicação de um artigo Qualis A1 fruto dos resultados da Iniciação Científico. Além disso, apresentei trabalhos em eventos científicos . Atualmente estamos desenvolvendo outras publicações frutos da pesquisa experimental com animais de laboratório. A experiência como um todo é muito válida. Embora exija muita dedicação, observar os resultados no final é muito gratificante e satisfatório. Essa vivência acrescenta muito na formação de um profissional”, finaliza Daniel dos Santos Almeida.